Quando era criança tinha um problema de saúde que sempre me dava febre. E as febres eram cotidianas e ameaçadoras; tinham vezes que chegava a 40 graus e eu poderia vir a óbito devido as complicações. Muitos podem achar uma história exorbitante, mas é real, é um pouco da minha história.
Uma vez, quando tinha apenas alguns meses de vida, tive uma crise epilética devido ao excesso de febre. Tomei vários remédios, várias banhos gelados e a febre não cessava. Nada dava jeito naquela febre que ameaçava a vida de um bebê de alguns meses de vida, ameaçava a minha vida.
Meus pais sempre foram muito religiosos e havia uma enfermeira no bairro onde morava que sempre cuidava dos doentes da comunidade. Eis que meus pais me levaram até a casa dela e pediram, em desespero, que ela ajudasse a salvar a minha vida.
Depois que a enfermeira fez de tudo e estava quase desistindo olhou para cima e viu uma imagem de Nossa Senhora Aparecida e, pegando a imagem que estava no alto e colocando em cima de uma mesa, com uma vela acessa, me colocou a frente da imagem da Virgem Aparecida e junto com os meus pais começaram a pedir a Ela que me salvasse da morte.
Eis que depois de rezarem a minha febre desapareceu, fiquei curado e livre da morte, graças à intercessão de Nossa Senhora Aparecida.
Creio que a devoção Mariana só seja possível, em alguns casos, a quem experimenta o amor e o carinho que a Virgem Maria tem por nós. Não a adoramos, não a cultuamos, apenas a amamos, apenas pedimos a ela que rogue a Jesus Cristo por nós e que nos ensine a sermos fiéis a Jesus.
Maria nos ensina a fazer a vontade do Pai, ensina-nos a fazer da nossa vida um eterno canto de louvor e adoração a Deus, como foi a d’Ela.
Por isso peço a Nossa Senhora da Conceição Aparecida que nos livre do mal e que nos ensine a fazer da nossa vida uma oblação, um culto agradável a Deus.
Precisava compartilhar com vocês este testemunho próprio, para que o nome de Cristo seja honrado através da sua e nossa mãe.
“Viva a mãe de Deus e nossa, sem pecado concebida. Viva a Virgem Imaculada, óh Senhora Aparecida.”
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